21 de jul. de 2012

“O Último Papa” de Luís Miguel Rocha. Ediouro (2008), 395 páginas.


A ideia parece irresistível, utilizar todas as teorias de conspiração que envolve a morte do papa João Paulo I para criar um romance ao estilo Dan Brown: sociedades secretas, heroína bonita, herói protetor da verdade. Como vilões donos de altos cargos na Igreja Católica e homens poderosos da economia e política mundial. Porém o romance de Luís Miguel Rocha fica muito aquém de outros do estilo, muito abaixo dos de Dan Brown, bem como de Steve Berry.
A trama é confusa e apesar de ter uma grande ideia inicial, o argumento é uma lista de pouca importância e que deixa o enredo longe do charme de outros; de que tudo que está escrito poderia ser verdade. Apesar de misturar personagens reais com outros da ficção, em nenhum momento o ocorrido em 1978 está totalmente inserido na história do livro. O romance poderia ter qualquer outro episódio da história, pois a influência dos fatos com o papa João Paulo I parecem não são muitas na tal lista que uma sociedade secreta não quer que se publique sobre os seus membros. Para cumprir o enredo deste tipo de livro, o autor inclui códigos secretos que não tem relevância nenhuma para a história e enigmas sem nenhuma graça.
Enfim, o livro tem um grande apelo, mas seu desenvolvimento é pouco atrativo e tem pouca conexão com o argumento inicial. História cheia de retalhos, confusa e com pouco realismo. Final muito chato e forçado. Faltou ler mais Brown e Barry a Rocha.

Classificação pessoal e arbitrária: duas estrelas

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