A ideia parece irresistível,
utilizar todas as teorias de conspiração que envolve a morte do papa João Paulo
I para criar um romance ao estilo Dan Brown: sociedades secretas, heroína bonita,
herói protetor da verdade. Como vilões donos de altos cargos na Igreja Católica
e homens poderosos da economia e política mundial. Porém o romance de Luís
Miguel Rocha fica muito aquém de outros do estilo, muito abaixo dos de Dan Brown,
bem como de Steve Berry.
A trama é confusa e apesar de ter
uma grande ideia inicial, o argumento é uma lista de pouca importância e que
deixa o enredo longe do charme de outros; de que tudo que está escrito poderia
ser verdade. Apesar de misturar personagens reais com outros da ficção, em
nenhum momento o ocorrido em 1978 está totalmente inserido na história do
livro. O romance poderia ter qualquer outro episódio da história, pois a
influência dos fatos com o papa João Paulo I parecem não são muitas na tal
lista que uma sociedade secreta não quer que se publique sobre os seus membros.
Para cumprir o enredo deste tipo de livro, o autor inclui códigos secretos que
não tem relevância nenhuma para a história e enigmas sem nenhuma graça.
Enfim, o livro tem um grande
apelo, mas seu desenvolvimento é pouco atrativo e tem pouca conexão com o
argumento inicial. História cheia de retalhos, confusa e com pouco realismo. Final
muito chato e forçado. Faltou ler mais Brown e Barry a Rocha.
Classificação pessoal e
arbitrária: duas estrelas
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