11 de mar. de 2012


“As aventuras de Sherlock Holmes” de Arthur Conan Doyle. Zahar (2011), 416 páginas.



Sherlock Holmes dispensa apresentação, assim como seu companheiro Dr. Watson que é o narrador das doze histórias que compõem o livro. Todas, excelentes. Elas foram inicialmente publicadas na Strand Magazine no fim do século XIX. O livro é uma edição de bolso da Zahar, mas tem capa dura, ilustrações, excelente papel e um formato que não lembra em nada os livro de bolso tradicionais.
Quanto as histórias, é impressionante como em trinta páginas Doyle consegue criar uma atmosfera de mistério que prende leitor que não consegue parar de ler até a solução. Tão impressionante quanto a qualidade do texto é o seu final, que parece que vai ficar insolúvel, mas em poucos parágrafos Doyle mostra como Holmes simplifica fazendo-a parecer trivial. As histórias envolvem reis, túneis para assalto a banco, falsários, a Ku Klux Klan, drogas, roubos... enfim, todos os atrativos de uma boa histórias policial.
Outro grande destaque são as máximas imortalizadas por Sherlock, como a mais famosa dele que está no conto “O diadema de Berilos” ‘depois que se exclui o impossível, o que sobra, por mais improvável que seja, deve ser a verdade’.
Indispensável a todos que apreciam boas histórias escritas em um alto nível.

Classificação pessoal e arbitrária: cinco estrelas

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