“As aventuras de Sherlock Holmes” de Arthur Conan Doyle.
Zahar (2011), 416 páginas.
Sherlock Holmes dispensa apresentação, assim como seu
companheiro Dr. Watson que é o narrador das doze histórias que compõem o livro.
Todas, excelentes. Elas foram inicialmente publicadas na Strand Magazine no fim
do século XIX. O livro é uma edição de bolso da Zahar, mas tem capa dura, ilustrações, excelente papel e um formato que não lembra em nada os livro de bolso
tradicionais.
Quanto as histórias, é impressionante como em trinta páginas
Doyle consegue criar uma atmosfera de mistério que prende leitor que não
consegue parar de ler até a solução. Tão impressionante quanto a
qualidade do texto é o seu final, que parece que vai ficar insolúvel, mas em
poucos parágrafos Doyle mostra como Holmes simplifica fazendo-a
parecer trivial. As histórias envolvem reis, túneis para assalto a banco,
falsários, a Ku Klux Klan, drogas, roubos... enfim, todos os atrativos de uma
boa histórias policial.
Outro grande destaque são as máximas imortalizadas por
Sherlock, como a mais famosa dele que está no conto “O diadema de Berilos”
‘depois que se exclui o impossível, o que sobra, por mais improvável que seja,
deve ser a verdade’.
Indispensável a todos que apreciam boas histórias escritas em um alto nível.
Classificação pessoal e arbitrária: cinco estrelas
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