Dan Brown tem milhões de fãs ao redor do mundo que se deliciaram com seus quatro romances anteriores, entre eles duas obras-primas para fãs do gênero; "Anjos e demônios" e "O código da Vinci". Seria injusto exigir que Brown escrevesse um novo livro no nível de "O código da Vinci", mesmo que tenha levado mais de cinco anos para escrever "O símbolo perdido". Mas ele chegou perto.
Em "O símbolo perdido" estão presente todos os ingredientes que tornaram Brown um dos escritores mais lidos do mundo: uma mistura de ficção científica-histórico-policial que faz o leitor não querer parar de ler. No início o livro é um pouco arrastada, mas quando engrena vai ladeira abaixo e prende o leitor na cadeira com suas reviravoltas e revelações a cada capítulo.
O que "O símbolo perdido" traz de novo é o seu final, que neste livro Brown consegue surpreender o leitor de maneira como em nenhum de seus romances anteriores.
A trama gira se passa em Washigton e tem como pano de fundo a busca pela revelação dos mistérios da maçonaria. O começo é com o sequestro de Peter Solomom que atrai o herói Peter Landgon até a cidade. O sequestrador de Peter movimenta as peças de um complicado jogo de xadrez que envolve altos funcionários da CIA, pessoas influentes do clero e uma cientista que acredita que a força do pensamento pode alterar a matéria - ela também é a irmã de Peter.
No final, a revelação do mistério, como nos outros livros de Brown, parece tão óbvia e ao alcance de todos que nem parece que levamos o livro inteiro para descobrir. As últimas página são um pouco decepcionantes, pois nelas Brown parece revelar seu lado místico e tenta convencer o leitor que a Bíblia é um livro cheio de mistérios e capaz de revelar a luz para a humanidade. Espero sinceramente que seja um gancho para o próximo livro, e que Brown não passa a ser uma escritor de lições para vida, ao melhor estilo Paulo Coelho.
Os pontos negativos do livro são sobre as afirmações científicas que ele faz que são inocentes e sem fundamento, e algumas falhas de editoração - o que se justifica pela pressa da editora de colocar o livro traduzido para os fãs de Brown, como eu.
Classificação pessoal e arbitrária: quatro estrelas.
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