Excelente. Não pode haver palavra melhor para definir este livro de Dawkins. O queniano desenvolve uma defesa radical da Ciência contra a escuridão da religião. A linguagem é ácida, direta, irônica e não dá fôlego ao leitor que se sente envolvido pelos argumentos do escritor.
São dez capítulos, cada um deles tem sua temática extensamente desenvolvida. No primeiro ele ataca o respeito exagerado que os argumentos religiosos têm. No segundo o ataque continua contra os agnósticos e o ato de rezar, ao descrever um experimento onde não foi detectada nenhuma diferença entre na recuperação de pacientes que recebiam e não recebiam orações em seu nome. No terceiro ele derruba, um a um, os argumentos usados para “provar a existência de Deus”, onde o ponto mais irônico é quando compara as pessoas que dizem ter recebido uma revelação direta de Deus com os loucos em um hospício que dizem serem personalidades históricas.
O melhor capítulo é o quarto, onde Dawkins faz o melhor falseamento da doutrina do design inteligente que eu já li, onde usa o argumento do 747 definitivo. No quinto ele sugere a origem da religião sob o ponto de vista darwiniano com sendo um subproduto da evolução. No sexto, mostra que não precisamos ser religiosos para sermos bons, e também mostra que nossa solidariedade tem uma explicação evolutiva que remonta aos tempos em que vivíamos apenas em grupos de indivíduos muito próximos. O sétimo capítulo é tão bom quanto o quarto, neste Dawkins mostra como o mito do Deus bom não vem do Antigo Testamento, no qual o Deus é vingativo, egoísta e mal.
No oitavo ele defende sua posição hostil contra a religião. No nono ele diz que vê como um abuso doutrinar uma criança em uma religião apenas porque os seus pais a seguem, e ainda sugere que pior que os recentes casos de pedofilia da Igreja Católica é o abuso mental que ela vem fazendo com crianças e todas as pessoas nos últimos séculos. No último ele desenvolve que o papel que a religião reivindica de consolar as pessoas pode ser mais bem desempenhado pela Ciência.
Sem dúvida é um dos livros mais esclarecedores que já li. Seus argumentos parecem tão bem construídos que nos envergonhamos de nunca termos pensado daquele modo. Recomendo fortemente a todos que queiram entender melhor o mundo social em que vivem. A única ressalva que posso fazer é que já concordava com as posições de Dawkins antes de ler “Deus – um delírio”. Não sei se a obra será tão bem aceita pelos que cultivam uma religião. Para estes eu até sugeriria que não lessem o livro para não terem dúvida sobre os pilares de sua crença.
São dez capítulos, cada um deles tem sua temática extensamente desenvolvida. No primeiro ele ataca o respeito exagerado que os argumentos religiosos têm. No segundo o ataque continua contra os agnósticos e o ato de rezar, ao descrever um experimento onde não foi detectada nenhuma diferença entre na recuperação de pacientes que recebiam e não recebiam orações em seu nome. No terceiro ele derruba, um a um, os argumentos usados para “provar a existência de Deus”, onde o ponto mais irônico é quando compara as pessoas que dizem ter recebido uma revelação direta de Deus com os loucos em um hospício que dizem serem personalidades históricas.
O melhor capítulo é o quarto, onde Dawkins faz o melhor falseamento da doutrina do design inteligente que eu já li, onde usa o argumento do 747 definitivo. No quinto ele sugere a origem da religião sob o ponto de vista darwiniano com sendo um subproduto da evolução. No sexto, mostra que não precisamos ser religiosos para sermos bons, e também mostra que nossa solidariedade tem uma explicação evolutiva que remonta aos tempos em que vivíamos apenas em grupos de indivíduos muito próximos. O sétimo capítulo é tão bom quanto o quarto, neste Dawkins mostra como o mito do Deus bom não vem do Antigo Testamento, no qual o Deus é vingativo, egoísta e mal.
No oitavo ele defende sua posição hostil contra a religião. No nono ele diz que vê como um abuso doutrinar uma criança em uma religião apenas porque os seus pais a seguem, e ainda sugere que pior que os recentes casos de pedofilia da Igreja Católica é o abuso mental que ela vem fazendo com crianças e todas as pessoas nos últimos séculos. No último ele desenvolve que o papel que a religião reivindica de consolar as pessoas pode ser mais bem desempenhado pela Ciência.
Sem dúvida é um dos livros mais esclarecedores que já li. Seus argumentos parecem tão bem construídos que nos envergonhamos de nunca termos pensado daquele modo. Recomendo fortemente a todos que queiram entender melhor o mundo social em que vivem. A única ressalva que posso fazer é que já concordava com as posições de Dawkins antes de ler “Deus – um delírio”. Não sei se a obra será tão bem aceita pelos que cultivam uma religião. Para estes eu até sugeriria que não lessem o livro para não terem dúvida sobre os pilares de sua crença.
Classificação pessoal e arbitrária: cinco estrelas.
"depende" se vc quer ter argumento para ser ateu, Leia!!!! se não, procure livros que forneçam subsídios para provar o Contrario!!! Cada um Acha o que busca! Há literatura para provar o que quiser!!!!!
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